Notícia  /  12.09.2017

Academias olímpicas de Portugal e Cabo Verde reunidas em Lisboa

O Presidente da AOP, Tiago Nunes Viegas, e a presidente da Academia Olímpica Cabo-verdiana (AOC), Eduarda Vasconcelos, mantiveram esta segunda-feira uma reunião, em Lisboa, para análise de perspetivas de colaboração entre as duas estruturas. Foi feito um resumo das expectativas de ação da AOC e da AOP por parte da presidente da AO, ao mesmo tempo que se descrevia as dificuldades sentidas por cada uma das estruturas no respetivo contexto nacional e a forma como tem sido possível ultrapassá-las.

 Nesta reunião, um dos temas analisados foi o da capacidade de desempenho administrativo e de comunicação de ambas as academias, tendo a AOP elencado as soluções adotadas nos dois casos e os resultados que através delas têm sido obtidos. No caso da academia cabo-verdiana, uma das dificuldades enunciadas foi a da dispersão geográfica do território, própria do facto de o país constituir um arquipélago de dez ilhas com um total de 4000 quilómetros quadrados (pouco mais que o distrito de Coimbra), mas espalhadas por um polígono com uma área próxima dos 50 mil quilómetros quadrados (quase dois terços de Portugal continental), com muitas das ligações a serem feitas através de demoradas viagens por mar.

 Jovem academia, fundada há apenas dois anos, a AOC enfrenta agora o desafio de implantar-se num país com tradições desportivas e atletas de nível internacional, procurando afirmar o primado dos valores olímpicos como meio formativo de uma cultura desportiva que se pretende enriquecer. Nessa perspetiva, o presidente da AOP assinalou a total disponibilidade para colaboração, tanto no plano bilateral como no contexto da Associação Pan-ibérica de Academias Olímpicos, junto da qual a academia cabo-verdiana pretende formalizar a adesão. O desenvolvimento de projetos conjuntos poderá ser um dos meios para concretizar a ligação estreita que se vai estabelecendo entre as academias olímpicas dos dois países, ligados por seculares laços históricos e por relações no domínio olímpico que, no referente às academias olímpicas, vêm desde que a AOP começou a levar a efeito as sessões anuais, com a presença de participantes cabo-verdianos.

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